Como estudamos até o hoje, o tema do grande conflito forma o pano de fundo para todas as crenças da igreja adventista do sétimo dia. Assim os anjos de Apocalipse 14 deveriam informar a humanidade pra que ela podesse ciente das questões envolvidas tomar a decisão entre adorar a Deus (BEM) ou a Besta (MAL).
O texto de Josué 24:15 "...escolhei hoje a quem sirvais..." deixa claro que há escolhas a serem feitas, decisões a serem tomadas. Livre arbítrio é o poder que cada indivíduo tem de escolher suas ações, que caminho que seguir, mas nem sempre esse caminho pode ser benéfico.
Segundo o Calvinismo que acreditava na predestinação sem liberdade de escolhas, o homem depois da queda tornou-se totalmente depravado e perdeu o livre arbítrio. Para o Adventismo, o homem "foi criado no Éden à imagem de Deus com a individualidade, o poder e a liberdade de pensar e agir"¹, mas mesmo após a queda
jamais deixou de ter o livre arbítrio para escolher entre o bem e o mal, embora o
tenha perdido em grande proporção devido às conseqüências do pecado².
O Adventismo admite que as escrituras defendam o livre arbítrio, veja o que
Ellen White diz:
"as Escrituras falam ao homem como tendo ele poder de escolha entre o certo e o errado"³.
Haverá porém um grupo que exercendo essa liberdade de escolha, decidirá de forma livre serem leais a Deus, os 144 mil. Número que claro como quase todo Apocalipse simbólico representado a totalidade do povo de Deus. Fonte: Sinais dos Tempos, julho de 1998, p. 29.
Para que nós possamos escolher certo e fazer parte dessa distinta classe de salvos em Cristo, o conselho de John Stott é extremamente válido:
"Não devemos ser como caniços agitados pelo vento, dobrando-nos diante das rajadas da opinião pública, mas tão inabaláveis quanto pedras em uma correnteza."
Sabendo que o mais, importante é que um dia esse Grande Conflito estará terminado e você hoje pode escolher está do lado vencedor.
1 Nisto Cremos: 28 ensinos bíblicos dos adventistas do sétimo dia. (Tatuí,
SP: Casa Publicadora Brasileira, 1989), Ver capítulo sobre a natureza do Homem.
2 Albert Timm. A Presciência Divina-Relativa ou Absoluta. In: O
Ministério Adventista, Ano 50, n 01, p. 15, Jan/Fev. 1984.
3 Ellen G. White, Mente Caráter e Personalidade, Volume I, p. 92.
Comentário por Emerson Oliveira